quarta-feira, maio 23, 2012

GINÁSTICA FUNCIONAL

Conheça a mais nova maneira de exercitar seu corpo utilizando movimentos do dia a dia.

Há mais ou menos cinco anos, quando o pilates começou a se popularizar nas academias do Brasil, iniciaram-se os estudos de uma nova modalidade de exercícios que ficou conhecida como ginástica funcional. Este nome foi dado por utilizar, basicamente, movimentos naturais do corpo ou repetidos na vida diária. Como meio de treinamento, ela deriva das modalidades esportivas, porém voltada para gestos do dia a dia. O aluno sai das máquinas de musculação e passa a usar acessórios que vão auxiliar nos exercícios. O pioneiro do método no país é Luciano D’Elia, que treina atletas campeões como o nadador Cesar Cielo.

Atletas como os jogadores de basquete, por exemplo, utilizam para treinar o equilíbrio. Quando o esportista se prepara para fazer o arremesso, o treinador o empurra para que ele se desequilibre, mas ainda assim, tente acertar a cesta.

O professor de pós-graduação da Faculdade SOGIPA de Educação Física, Alexandre Greco, afirma que o treinamento funcional não tem contraindicações, exceto limitações fisiológicas graves. Entretanto, é uma opção a mais para lesões como as de ombro, em que pode ajudar significativamente no tratamento.

Como acessórios, são utilizadas faixas elásticas, bolas suíças, bolas-feijão e toda uma linha de aparelhos de desequilíbrio, que trabalham grupos musculares importantes do abdomem e lombar com menos riscos de lesão e melhora visível na qualidade de vida dos adeptos. Por serem de fácil manipulação, estes aparelhos podem ser usados em parques e locais ao ar livre.


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Faixa elástica

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Bola suíça


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Bola-feijão


Além disso, o aparelho denominado TRX, criado por um oficial da marinha americana, já é utilizado em algumas academias do Brasil. Ele é feito por cintas ou faixas elásticas presas ao teto ou outra base segura. O atleta se pendura nele e consegue trabalhar músculos do corpo todo com treinamento em suspensão.


 assunto 
TRX

A modalidade é uma forma de treinar não só a forma física mas também a aptidão física, já que consegue atingir musculaturas mais profundas que as séries de musculação. Em função disso, o treinamento deve sempre ser orientado por um profissional de educação física ou fisioterapia.

O método visa a saúde completa e não por partes. Como não tem o objetivo de obter ganho de massa muscular, a ginástica funcional só terá este efeito se aliada ao trabalho de musculação em um treinamento híbrido.

Nos idosos, há registros de melhora considerável na densidade óssea, além de ser muito mais divertido, por não seguir uma série contínua e repetitiva.