Vinte e sete de
setembro é o Dia Nacional de Doação de Órgãos. Segundo a ABTO - Associação
Brasileira de Transplante de Órgãos, o Brasil é o segundo país do mundo em
número de transplantes realizados por ano. Mas ainda precisamos conscientizar a
população sobre o assunto.
Quando um doador
efetivo é reconhecido, as centrais de transplantes das secretarias estaduais de
saúde são comunicadas. Apenas elas têm acesso aos cadastros técnicos de pessoas
que estão na fila. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida
pelos exames de compatibilidade com o doador. Por isso, nem sempre o primeiro
da fila é o próximo a ser beneficiado. As centrais controlam todo o processo,
coibindo o comércio ilegal de órgãos.
A doação é regida
pela Lei nº 9.434/97. É ela quem define, por exemplo, que a retirada de órgãos
e tecidos de pessoas mortas só pode ser realizada se precedida de diagnóstico
de morte cerebral constatada por dois médicos e sob autorização de cônjuge ou
parente.
Quais tecidos podem
ser doados?
• Córneas;
• Medula óssea;
• Pele;
• Cartilagem;
• Ossos;
• Sangue
Doador vivo - Qualquer pessoa
saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte
do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até
quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes somente com autorização
judicial.